domingo, 30 de março de 2008
sem título. eu disse sem título
Meu domingo teve simplicidade como palavra de ordem. Depois de ler uma coleção de livros de culinária, acabei optando pelo almoço mais simples: filé mignon no forno com macarrão (aquele parafuso) ao sugo. O tempero do filé foi coisa normalzinha: sal, alho, manjericão, cominho e orégano embebidos em vinagre de vinho tinto. Depois de tomar café, fiz uns furos no filé e deixei a carne mergulhada nessa mistura até a hora do almoço, umas quatro horas depois. Gente, que delícia... Ok, tenho que admitir que estava com muita preguiça de pensar em algo melhor, mas quem disse que o ócio é sempre inimigo??
quarta-feira, 19 de março de 2008
vou tentar não comentar isso
Er... Hum... Ho... Ah... Se... Acho que não sei exatamente o que dizer sobre a seguinte notícia:
"Resort do Sri Lanka cria doce que custa quase R$ 29 mil. A sobremesa acompanha ainda uma pedra preciosa.
Segundo o site 'Forbes Traveler', esta é realmente a sobremesa mais cara do mundo. Em segundo lugar, empatados, estão um brownie de um resort de Atlantic City, e um Sundae, em Nova York, por US$ 1.000 (cerca de R$ 2 mil) cada, ainda conforme o site. "A Indulgência Elevada do Pescador", nome do doce, foi criada para dar aos visitantes do resort The Fortress (“A Fortaleza”, em inglês), na cidade costeira de Galle, uma experiência única, segundo o gerente de relações-públicas do hotel, Shalini Perera. A sobremesa é uma cassata italiana de folha dourada com Irish cream, servida com compota de manga e romã e com calda de Sabayon de Champagne (sobremesa francesa feita de gema de ovo batida). A sobremesa é decorada com uma escultura de chocolate representando um pescador se agarrando numa palafita, que é uma antiga forma de pesca local, além de uma água marinha de 80 quilates. A sobremesa, porém, tem que ser encomendada previamente, disse Perera. Apesar do hotel ter recebido ligações até do Japão perguntando sobre a delícia, ninguém ainda desembolsou a soma necessária para saborear o refinado prato. E você, quanto pagaria por uma sobremesa?" (fonte: Globo.com)
Como diria o Te Dou Um Dado?, não sei por onde começar... Onde peste está o pescador no prato, alguém consegue vê-lo? O que faz uma pessoa usar tanto dinheiro pra bolar essa engenhoca gastronômica em um país que sofre com a fome?
Aff... Eu sou a maior defensora da boa mesa... Entendo que, por vezes, experimentar algo criativo e exótico requer mesmo um bom investimento financeiro. Mas olhando para essa candidata a obra de arte, não vejo motivos para gastar o equivalente a uma boa ambulância... Ou a bilhares de sementes de feijão, ou a uma bela viagem à Europa....
terça-feira, 11 de março de 2008
drinks aumentam o colesterol??
Ok, ok... Pode parecer que agora minha vida se resume a pensar no que pode ou não pode aumentar o colesterol... Devo sofrer de alguma síndrome compulsiva ainda desconhecida, pois ODEIO ter pendências na vida, e uma taxa corporal mal resolvida, ao meu ver, se encaixa direitinho no meu campo compulsivo de atuação...
Anyway, preciso contar a nova experiência etílica que tive no Icaro. Gente, estou sentindo o gostinho do picolé alcoolico até agora! Lá estava eu, satisfeitíssima com o risoto de salmão e ervilha que acabara de devorar, quando o garçom me fez a pergunta irrecusável: "deseja algum drinque, senhora?". Desprezei o "senhora" da frase e aceitei de bom grado a sugestão que ele fez.
Primeiro, o garçom cortou uns pedaços de lima da pérsia e socou tudo bem socadinho. Depois adicionou gelo, doses generosas de Absolut de Pêssego, uma pitada de Malibu (o segredinho) e umas gotas de adoçante. Depois de balançar tudo na coqueteleira e despejar o líquido no copo, o garçom teve o desplante de mergulhar ali um picolé de morango maravilhoso!!!
Ai foi aquele festa gustativa: eu revirava o picolé no líquido, experimentava a mistura, degustava o picolé e voltava a mergulhá-lo no drinque.
Oh céus, acho que vou atacar uma garrafa de H2O!, pois fica muito feio degustar um drinque sozinha às 10h da manhã...
Anyway, preciso contar a nova experiência etílica que tive no Icaro. Gente, estou sentindo o gostinho do picolé alcoolico até agora! Lá estava eu, satisfeitíssima com o risoto de salmão e ervilha que acabara de devorar, quando o garçom me fez a pergunta irrecusável: "deseja algum drinque, senhora?". Desprezei o "senhora" da frase e aceitei de bom grado a sugestão que ele fez.
Primeiro, o garçom cortou uns pedaços de lima da pérsia e socou tudo bem socadinho. Depois adicionou gelo, doses generosas de Absolut de Pêssego, uma pitada de Malibu (o segredinho) e umas gotas de adoçante. Depois de balançar tudo na coqueteleira e despejar o líquido no copo, o garçom teve o desplante de mergulhar ali um picolé de morango maravilhoso!!!
Ai foi aquele festa gustativa: eu revirava o picolé no líquido, experimentava a mistura, degustava o picolé e voltava a mergulhá-lo no drinque.
Oh céus, acho que vou atacar uma garrafa de H2O!, pois fica muito feio degustar um drinque sozinha às 10h da manhã...
segunda-feira, 3 de março de 2008
o drinque perfeito
gente, gente, gente, gente!!!!
Depois que o tal do colesterol resolveu atazanar minha vida, parece que minha inspiração em descobrir pratos/comidas/bebidas/afins exóticos foi digerido por gorduras trans. Mas eis que, no último sábado, uma iguaria de derreter as papilas gustativas me foi apresentada, e eu venci a depressão pós-colesterol!!!
Como acontece todo sábado há pelo menos três anos, após a minha aula de francês, meu amado e eu fomos almoçar em algum cantinho de Icaraí. O restaurante Ícaro, que abriu há pouco mas vive lotado, é um de nossos preferidos. Qualquer dia faço um post só sobre ele. Afinal, o que me interessa no momento é descrever a iguaria que um dos garçons, o Paulinho, inventou. Eu fiquei com água na boca só de assistir à preparação.
Primeiro, ele colocou na coqueteleira três ou quatro morangos e misturou com um maracujá (com sementre e tudo). Socou tudo bem socadinho e adicionou muito gelo, licor de chocolate (!!!), Absolut Vanilla e, no meu caso, várias gotas de adoçante. Depois da movimentada básica da coqueteleira, estava na minha frente a bebida. Para dar um quê modernoso, o garçom colocou um canudo preto em meio ao líquido rosado. Quase passei mal...
A tal bebida ainda não tem nome. Eu sugeri Ariane's Drink...rs!, mas acho que vão fazer uma homenagem ao Paulinho mesmo, o grande inventor.
Depois que o tal do colesterol resolveu atazanar minha vida, parece que minha inspiração em descobrir pratos/comidas/bebidas/afins exóticos foi digerido por gorduras trans. Mas eis que, no último sábado, uma iguaria de derreter as papilas gustativas me foi apresentada, e eu venci a depressão pós-colesterol!!!
Como acontece todo sábado há pelo menos três anos, após a minha aula de francês, meu amado e eu fomos almoçar em algum cantinho de Icaraí. O restaurante Ícaro, que abriu há pouco mas vive lotado, é um de nossos preferidos. Qualquer dia faço um post só sobre ele. Afinal, o que me interessa no momento é descrever a iguaria que um dos garçons, o Paulinho, inventou. Eu fiquei com água na boca só de assistir à preparação.
Primeiro, ele colocou na coqueteleira três ou quatro morangos e misturou com um maracujá (com sementre e tudo). Socou tudo bem socadinho e adicionou muito gelo, licor de chocolate (!!!), Absolut Vanilla e, no meu caso, várias gotas de adoçante. Depois da movimentada básica da coqueteleira, estava na minha frente a bebida. Para dar um quê modernoso, o garçom colocou um canudo preto em meio ao líquido rosado. Quase passei mal...
A tal bebida ainda não tem nome. Eu sugeri Ariane's Drink...rs!, mas acho que vão fazer uma homenagem ao Paulinho mesmo, o grande inventor.
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